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Desde 2023, o setor lácteo brasileiro vem enfrentando forte concorrência com o crescimento dos volumes das importações de leite em pó, soro em pó e mussarela, o que vem impactando de forma predatória a cadeia produtiva de leite brasileira. Diante deste cenário, no dia 5 de junho, foi realizado na Câmara dos Deputados em Brasília, o evento “O Grito da Cadeia Láctea”, com o objetivo de analisar o atual momento do mercado leiteiro no Brasil, e propor ações em defesa dos interesses econômicos e sociais do país.
Guilherme Abrantes, presidente do Silemg representou o Sindicato e seus associados durante o encontro promovido pela Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100). A mesa de debates contou com o deputado federal, Reginaldo Lopes (PT/MG), o presidente do G100, Pedro Augusto, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (ABIQ), Fábio Scarccelli, o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Lácteos Longa Vida (ABLV), Nilson Muniz, e o diretor-executivo da Viva Lácteos, Gustavo Beduschi.
O deputado federal Reginaldo Lopes ouviu relatos sobre o atual cenário da cadeia produtiva e recebeu uma pauta de reivindicações visando a estabilização do setor. Em seguida, Pedro Augusto detalhou os objetivos das entidades representativas das indústrias e cooperativas de leite: inclusão dos produtos lácteos na cesta básica; garantia de crédito presumido de 100% para produtores de leite não contribuintes; eliminação de imposto seletivo sobre derivados do leite. O presidente do G100 ainda destacou que os produtos lácteos devem ser acessíveis à toda população, e que deve ser mantida a competitividade do setor perante as importações de leite de países como Argentina e Uruguai.
Fonte: Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce