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Mesa Solene reúne autoridades do Estado de Minas Gerais

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Num brinde ao leite, produto que tem em Minas a maior bacia leiteira do país, a secretária de Estado de Meio Ambiente, Marília Carvalho de Melo, o deputado federal Reginaldo Lopes; Deputado Estadual, Antônio Carlos Arantes; o presidente do Silemg, Guilherme Abrantes; o presidente do Sistema Fiemg, Flávio Roscoe; e o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes enaltecem a saúde e prosperidade durante a Assembleia do Silemg, na sede da Fiemg, em Belo Horizonte, realizada no dia 30 de outubro (quinta-feira).


Durante a Assembleia Geral 2025 e o Encontro Minas - A Casa do Leite, realizada pelo Silemg, o sindicato que representa os laticínios em Minas Gerais, o presidente da entidade Guilherme Abrantes reforçou a importância da cadeia produtiva, e fez um alerta para a alta importação de leite que ameaça, novamente, o mercado interno com preços que preocupam pela concorrência desleal com a produção nacional.


"Já tem produtor recebendo R$ 1,60 pelo litro do leite e as indústrias também não estão aguentando, está ficando difícil de concorrer com produção importadora. Acabou que a Argentina está virando mais um Estado brasileiro, por conta da forma que ela está entrando (com o leite). Está muito difícil", desabafou o dirigente do Silemg.


Meio Ambiente


A secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Carvalho, contou que, como servidora de carreira no Estado desde 2002, assistiu a grandes batalhas e brigas entre a Secretaria de Meio Ambiente e a Secretaria de Agricultura.

"Isso não existe no nosso governo que anda de mãos dadas com um propósito único: pelo entendimento de cada um de nós, mas especialmente dos setores produtivos - a Faemg, com o presidente Antônio de Salvo (Toninho); o Guilherme, pelo Silemg e todos os presidentes do sindicato, com o entendimento da importância do meio ambiente como fator chave do desenvolvimento do Estado", avaliou.


Licenciamento ambiental


Para a secretária Marília Carvalho, licenciamento ambiental não pode ser um problema, ele tem que ser uma solução. "Porque ele de fato que traz o diferencial competitivo para a gente, e para que as indústrias do Estado de Minas Gerais possam se desenvolver, se implantar e ter o seu produto com uma marca do Estado que tem indicadores ambientais relevantes", disse.


Setores essenciais


A secretária de Meio Ambiente, Marília Carvalho, disse ainda que o setor de laticínios é muito importante porque ele traz a junção de dois setores essenciais: do campo e da indústria.


"É um olhar de cadeia produtiva que une os dois setores, a indústria e a agricultura. E a sua liderança Guilherme tem sido fundamental também nesse processo do desenvolvimento sustentável", afirmou a secretária, referindo-se a Guilherme Abrantes, presidente do Silemg.


Antidumping


Flávio Roscoe, presidente da FIEMG, disse que a pauta principal tem sido a de medidas antidumping. "Estamos trabalhando ativamente contra o dumping em diversos setores, especialmente aquele proveniente da China, focado em produtos industrializados", disse.

Atualmente, são mais de 70 processos antidumping em andamento dentro da indústria. Por isso, reafirma que é preciso entrar com o processo antidumping contra a importação do leite.


Solução crucial


Para Flávio Roscoe, é imprescindível a abertura de um processo antidumping, no caso do leite.


"Acreditamos que essa é uma solução crucial para diversos segmentos industriais neste cenário complexo". Para ele, o setor produtivo precisa se unir para fazer essa defesa, caso contrário corremos o risco de perder nosso mercado, que é um ativo valioso. Sem mercado, a satisfação do produtor é comprometida e a capacidade de crescimento do Brasil é afetada. A consequência direta é a diminuição da geração de renda para a sociedade", alertou Roscoe.



Publicado em 03 de novembro de 2025

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